SP NO CENTRO – Fórum de Habitação e Desenvolvimento Urbano
O Eng. Guilherme Bogalhos, Presidente da ASSENAAGRO – Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Osvaldo Cruz e Região e Coordenador da UNAPP – União das Associações de Engenharia, Arquitetura e Agronomia da Alta Paulista e Pontal do Paranapanema, participou no dia 27/06 na Sede Angélica do CREA-SP, do Fórum de Habitação e Desenvolvimento Urbano: SP no Centro.
O Crea-SP e o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação, avançaram no debate sobre os principais desafios para habitação e desenvolvimento urbano, em evento que lotou a Sede Angélica, nesta terça-feira (27/06). Mais de 500 participantes acompanharam as discussões do Fórum de Habitação e Desenvolvimento Urbano: SP no Centro.
“O Crea-SP possui profissionais com todas as expertises da área tecnológica, e que estão dispostos a contribuir com bons projetos que solucionem os problemas dos centros das cidades paulistas. Por isso, a importância de nos aproximarmos dos órgãos responsáveis pelos serviços públicos, pois somente por meio da união é que conseguiremos oferecer mais infraestrutura e melhorar o local onde as pessoas vivem”, enfatizou o presidente do Crea-SP, Eng. Vinicius Marchese.
Para democratizar as discussões, mais de 60 municípios marcaram presença, representados por profissionais da área tecnológica e gestores públicos. Todos com um só objetivo: debater soluções para a revitalização das áreas centrais das cidades paulistas para oferecer mais qualidade de vida à população.
O secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação do Estado, Adm. Marcelo Branco, enalteceu a parceria com o Conselho, e disse que a proposta de sua gestão é transformar as regiões centrais em ‘microcidades’, com todos os serviços ao alcance da população. “O debate é de extrema importância para levantarmos todas as necessidades e construir novos projetos. Esse é o primeiro passo para a reurbanização do Estado”, afirmou o secretário.
Iniciando os painéis, a coordenadora de Relações Institucionais do Governo do Estado, Sociol. Gleuda Simone Apolinário, lembrou que os problemas com a população em situação de rua não serão solucionados somente com revitalização estrutural em mais moradias. “O resgate não deve ser exclusivamente oferecendo teto e condições econômicas, mas também de amparo psicológico e uma readaptação de vida”, frisou.
Já o subprefeito da Sé, Coronel Álvaro Batista Camilo, acrescentou que as condições do ambiente também influenciam no aumento de pessoas no ordenamento dos centros. “Nosso primeiro foco é acolher as pessoas e em seguida ordenar a cidade. Precisamos de uma reorganização urbana nos espaços públicos”, argumentou Camilo.
Representando o Poder Judiciário, a juíza de Direito do Tribunal de Justiça de São Paulo, Adv. Ana Rita Nery, contou sobre as ações do Grupo de Apoio às Ordens Judiciais de Reintegração de Posse (Gaorp). “A requalificação de imóveis ociosos poderia seria ser uma solução para interesses de habitação, basta equacionarmos questões relacionadas à documentação e destinação”, comentou Nery.
O coordenador da Câmara Especializada de Engenharia Civil do Crea-SP, Eng. Roberto Racanicchi, ressaltou a importância da manutenção e revitalização dos edifícios dos centros paulistas, não somente para atender as demandas sociais, mas também pela segurança e mobilidade em todo o seu entorno.
Entre os gestores públicos de diversas regiões presentes ao evento, o secretário de Planejamento do município de Mogi Mirim, Arq. Luiz Henrique Bueno Cardoso, avaliou o fórum como uma troca de informações a serem aplicadas nas cidades. “O debate foi esclarecedor e levarei as experiências para minimizar os problemas que já temos em nossa região. Além disso, foi possível perceber o quanto as engenharias podem ajudar com soluções para atender o crescimento dos municípios”, concluiu Bueno.
